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Renascendo

Depois de 7 meses sem postar, sem nenhuma inspiração nem vontade, eis aqui essa simples mortal pronta para juntar letras e palavras e tentar proporcionar alguns minutos de distração para meus amigos.

A inspiração se foi quando minha vózinha foi morar junto com o papai do céu... Mas graças ao incentivo de amigos e da minha família, em especial minha mãe, retomo aqui exatamente de onde parei...

Bom, hoje quero falar de algo que me fez muito bem, que me proporcionou conhecimento e amadurecimento. Vou falar da pós graduação que fiz no Senac. Pode até parecer um assunto chato, mas tenho certeza que na prática não foi nada chato.

Minha pós iniciou-se em Março de 2010. Nessa época, eu trabalhava no Noah Gastronomia, cuidando da cozinha central. E percebi que só a faculdade não estava me proporcionando tudo aquilo que tal função exigia de mim. Então, senti a necessidade da pós em gestão. Procurei, procurei, encontrei algumas opções. E o que mais gostei foi do curso do Senac Barra Funda.

Tudo começou na contextualização. Aí fiquei por muito tempo me perguntando o que seria contextualização exatamente... Até hoje não encontrei a definição exata, mas sei que tem algo a ver com uma coisa ligada a outra, fazer parte. Mas isso não foi o mais importante.

Durante todo o ano de 2010, aprendi muita coisa acerca de gerenciar um restaurante, passando desde como adequar um terreno junto a prefeitura até porcentagens de lucros, definição de preços e dimensionamento de cozinha. Para quem não trabalha na área, isso pode até parecer sem graça, mas para mim é fascinante. Até mexer com os números em planejamento financeiro me fez enxergar um mundo que eu sabia que existia, mas que não me interessava.

Durante todos esses meses de especialização, uma coisa que aprendi que vou levar para o resto da minha vida é como tratar PESSOAS... Não basta apenas ganhar dinheiro, ter uma cozinha linda com equipamentos de última geração e lucro de 20% sobre seu faturamento total, se no final, a equipe está desmotivada e triste. O primeiro passo para o sucesso do nosso negócio é amar o que faz, e se a equipe não está na mesma sintonia que o gestor, uma hora tudo vai entrar em colapso.

Percebi que precisamos respeitar as pessoas. Independente de estar ou não no mesmo nível que nós, acima de tudo, estamos lidando com seres humanos, que têm sentimentos iguais a nós, choram, dão risada, sentem dor, amam... E nós, como gestores, precisamos entender e ajudar na hora certa. Quando perguntam pra mim: "Você é a gerente do restaurante?", respondo: É... sou gerente, assistente administrativo, compradora, RH, financeiro, psicóloga..."
Mas é bem por ai mesmo... Quando a gente ama o que faz, não se importa em fazer tudo isso, porque TUDO ISSO é o que você ama fazer. Da mesma forma que quando não se gosta do que faz, tudo parece chato, forçado, sem graça...

E isso devo muito a dois mestres que admiro e amo: Adriana Furquim, Simon Skarabone. Além do profissionalismo e paixão pelo que fazem, a arte de transmitir isso de uma forma única faz com que todos que estão ali sentados naquela sala depois de um dia exaustivo de trabalho percebam que vale a pena estar exatamente ali.

Agradeço todos os dias por fazer o que amo e amar o que faço, assim, viver vale muito mais a pena!!

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